02 abril 2016

Carta ao seu primeiro, e último amor

[www]

Juro que é a última vez que vim escrever para você.
Às vezes, a gente não sabe como lidar perante a algumas situações. Deixamos à fazer, por fazer, para dizer. Outras vezes, expelimos mais do que devíamos, e eu, em muitas situações, mais do que podia suportar. Aguentei, por muitos meses, a falta, a saudade, o famigerado "pedaço que faltava". Por muitos outros, no entanto, vivi mais feliz do que nunca, por me ver longe de tanto problema, prisão, ou briga. Vivi intensamente. Chorei por muitas vezes. Em alguns momentos, senti falta também. Contudo, não poderia ser injusta.

Mesmo com seu rompimento da minha vida, fui extremamente feliz. Logo depois de fevereiro de 2014, vivi os outros 10 melhores meses da minha vida. Pude ver que dentro de mim ainda havia uma menina autêntica, única, insana; que se escondia um pouco debaixo do seu cuidado excessivo. Todavia, por agora, não é possível negar, que causa um desconforto.
É estranho imaginar alguém em nosso lugar, não é? Não pelo sentimento, o qual, quem sabe, nem exista mais.. Porém, a rotina. A rotina que eu tanto conheço! As musicas; as musicas, que eram minhas! E que agora, não são mais. Cada melodia se encaixava perfeitamente em um balanço do meu corpo, ou em algum caichinho mal concluído de meus cabelos. Os raps das antigas, os clichês dos rockzinhos. Quanta estranheza e dificuldade por achar que, simplesmente, você não é mais tão única assim. Que alguém invadiu o seu íntimo
. Que alguém está fazendo as suas coisas, vivendo os seus momentos. No entanto, desta vez, é um "ultimo". Últimos dizeres, ultima falta, ultima carta(da). -por hora-... Adeus, de vez!

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